segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Jogo e Brincadeira. O que são?

Uma pergunta é feita ao profissional do lazer e/ou educador: “Vamos brincar?” ou “Vamos jogar?”. Qual a reflexão que devemos ter sobre essas perguntas? São palavras com o mesmo significado ou estamos propondo dois tipos de atividades?
Para Silva e Gonçalves (2010) o brincar e o jogar são momentos sagrados na vida de qualquer indivíduo. É com a prática dos jogos e das brincadeiras que as crianças ampliam seus conhecimentos sobre si, sobre os outros e sobre o mundo que está ao seu redor, desenvolvem as múltiplas linguagens, exploram e manipulam objetos, organizam seus pensamento, descobrem e agem com as regras, assumem papel de líderes e se socializam com outras crianças, preparando-se para um mundo socializado.
JOGO 

Na antiguidade de acordo com Velasco (1996), as crianças participavam de algumas atividades, os jogos, por exemplo, eram realizados em ambientes separados podendo ser em praças públicas e espaços livres sem a supervisão de um adulto e em grupos distinguidos por idade e sexo.
O jogo serviu para divulgar princípios de moral, ética e conteúdos de história, geografia e outros, a partir do Renascimento, o período de “compulsão lúdica”. O Renascimento vê o jogo como conduta livre que favorece o desenvolvimento da inteligência e facilita o estudo. Ao atender necessidades infantis, o jogo infantil torna-se forma adequada para a aprendizagem dos conteúdos escolares. Assim, para se contrapor aos processos verbalistas de ensino, à palmatória vigente, o pedagogo deveria dar forma lúdica aos conteúdos. Quintiliano, Erasmo, Rabelais, Basedow, comungam desta perspectiva (KISHIMOTO, 1996).
Para Freire (2002), o jogo facilita o desenvolvimento das habilidades motoras, pois possui uma linguagem corporal que não é estranha à criança e seu desenvolvimento não apresenta características de monotonia ao contrario de exercícios propostos por alguns autores que não são adequados ao universo da cultura infantil.
Segundo Nicolau (1994), a experiência da criança com o jogo proporciona os seguintes aspectos:
1.   O contato com a realidade de forma espontânea;
2.   resolução de situações problemáticas que enfrentamos durante a vida;
3.    o descobrimento de novas maneiras de exploração corporal; e
4.   a construção interior do seu mundo.
Finalmente Silva e Gonçalves (2010) O jogo apresenta os seguintes aspectos:
1.   Exploração e cumprimento das regras;
2.   maior envolvimento das emoções;
3.   limites de espaço e tempo;
4.   desafios envolvidos (motores, cognitivos e sociais); e
5.   espontaneidade na sua participação.

BRINCADEIRA 

Para Friedmann (1996) e Volpato (1999), citados por Almeida e Shigunov (2000) a brincadeira refere-se ao comportamento espontâneo ao realizar uma atividade das mais diversas. O brincar sofreu diversas mudanças com o passar dos séculos devido ao progresso das grandes cidades e a mudança de hábitos da educação da civilização. Desde os primórdios da civilização o brincar é uma atividade das crianças e dos adultos, porém sua realização perdeu seus vínculos comunitários com o passar do tempo tornando-se individual.
Considerado um elemento da cultura do riso, do folclore e do carnaval, ele era e ainda é uma representação da vida e modelo em miniatura da história e do destino da humanidade (VELASCO, 1996)
Segundo Velasco (1996), a brincadeira é uma parcela importante da vida da criança, é a partir dela que a criança constrói sua personalidade, desenvolve suas capacidades físicas, verbais e intelectuais, e tem a possibilidade de tornar-se um adulto equilibrado, consciente e afetuoso.
Para Kishimoto (2002) o brincar promove a busca por meios e pela exploração exercendo papel fundamental na construção de saber fazer. Por ser a forma mais original que a criança tem de relacionar e apropriar-se do mundo, é através dele que a criança se relaciona com as pessoas e objetos ao seu redor, aprendendo o tempo todo com as experiências que pode ter.
O brincar é caracterizado com um ato de divertimento, segundo as diretrizes da ludicidade, não preocupados com a razão ou com a sua formatação. A existência das regras simples ou a inexistência das mesmas. Ausência de tensão e não-compromisso com resultados, com liberdade na sua construção e ao praticar e tem por objetivo a diversão, na busca prazer e alegria, apresentando enorme dimensão simbólica, criando ponte entre os mundos: imaginário e real (SILVA E GONÇALVES, 2010)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

ALMEIDA ACPC, SHIGUNOV V. A Atividade Lúdica e suas Possibilidades. Revista da Educação Física/UEM. 11: 69-76, 2000. FREIRE, J.B. O Jogo: Entre o Riso e o Choro. Campinas: Autores Associados, 2002. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: USP, 1971. KISHIMOTO, Tizuco Morchida (Org.). Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 1996.
---------------------------------(Org.). O Brincar e Suas Teorias. São Paulo: Pioneira, 2002.
NICOLAU, M. L. M. A Educação Pré-Escolar: Fundamentos e Didática. 7ª edição, São Paulo: Ática, 1994.
SILVA, T.A.C.; GONÇALVES,K.G.F. Manual de Lazer e Recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte Editora, 2010.
VELASCO, C.G. Brincar, o Despertar Psicomotor. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

Postado por: José Flávio Parreiras

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Jogos e Brincadeiras Circenses

Atualmente, existem muitos tipos de Jogos e Brincadeiras. E entre os mais inovadores e criativos estão os Jogos e Brincadeiras Circenses. Esses jogos têm o objetivo de despertar a motivação na prática da atividade circense, desenvolvendo autonomia, confiança, prazer e sociabilização. Possibilitar o reconhecimento do circo como uma prática artística corporal, recreativa e inclusiva de grande valia aos praticantes.
Nos Jogos Circenses, a acrobacia, o malabarismo, o trapézio, o palhaço, o contorcionismo, a mágica, e as diversas expressões corporais são vivenciadas através de corpos que brincam e que expressam sentimentos, como medo, vergonha, alegria, satisfação e coragem, com a produção do prazer num ambiente lúdico.
Temos o ato de brincar de circo como uma possibilidade de lazer voltado para a produção do prazer.
É com a prática dos jogos e das brincadeiras que as crianças ampliam seus conhecimentos sobre si, sobre os outros e sobre o mundo que está ao seu redor. Desenvolvem as múltiplas linguagens, exploram e manipulam objetos, organizam seus pensamentos, descobrem e agem com as regras, assumem papel de líderes e se socializam com outras crianças (SILVA; GONÇALVES, 2010).
O aprendizado das habilidades e técnicas circenses pode ser proporcionado de diversas formas, tanto por meio de gestos técnicos quanto por meio do lúdico. O jogo por ser caráter , se adequa a qualquer faixa etária e é um rico recurso pedagógico (BORTOLETO, 2010).
Classificamos os Jogos Circenses em:
Jogos Acrobáticos de Solo: são os jogos que apresentam as figuras acrobáticas de solo como elementos principais.
Jogos Acrobáticos Aéreos: são jogos onde o jogador executa em suspensão, seja em qualquer equipamento circense, como trapézio, tecido, corda indiana e lira.
Jogos de Malabares: são os jogos que apresentam o malabarismo como eixo central, seja em qualquer tipo de material: swings, clavas, diabolôs, aros, bolas, pratos de equilíbrio, entre outros.
Jogos de Clown: são jogos que apresentam a improvisação e a comicidade como eixos centrais.
Jogos de Equilíbrio: são jogos baseados essencialmente no equilíbrio corporal, sendo-os em perna de pau, rolo americano, arame, entre outros.
Jogos Variados: são jogos que apresentam alguma outra modalidade circense não citada nos jogos acima, como o faquirismo e o ilusionismo.
Aproximar a arte circense dos grandes jogos é uma missão importante para os educadores e recreadores, para que assim possam dar viabilidade de prática desta significativa arte.

REPERTÓRIO DE JOGOS E BRINCADEIRAS CIRCENSES

RELÓGIO MALABARÁTICO
Jogos de Malabares
Materiais: Tules coloridos (60 x 60cm)
Formação Inicial: Os alunos dispostos em círculo e segurando um tule numa das mãos.
Desenvolvimento: O praticante deverá vivenciar de forma livre, o material: tule. Deverá jogá-lo para cima e “resgatá-lo” quando o mesmo estiver em queda na sua frente e na altura do abdômen. Após essa vivência livre, inicia-se o jogo. Os alunos em círculo, seguram o tule na mão de maior predominância psicomotora, sendo-a direita ou esquerda.
Todos os jogadores envolvidos, deverão, ao sinal do recreador/ educador, jogar o tule para cima e dar um passo a direita, resgatando o material do “amigo-vizinho” que o jogou para cima. E assim segue o jogo, ate houver motivação para a sua prática.
Variação 01: O Relógio Malabarático poderá ser realizo no ritmo de uma música cantada ou tocada, como “Escravos de Jó”, “Ciranda-Cirandinha”, entre outros.
Variação 02: Caso não tenha acesso ao material sugerido, o Tule, o jogo poderá ser realizado com sacos plásticos.
Observação: O jogo dará sequência ritmada, quando após todos os jogadores terem entendido a sua respectiva sistemática.

JOGOS E DESENHOS ACROBÁTICOS
Jogos Acrobáticos de Solo
Materiais: Colchonetes
Formação Inicial: Os jogadores deverão formar duplas.
Desenvolvimento: Cada dupla deverá conter um jogador base, sendo aquele que suporta e projeta o volante; e um jogador-volante, sendo aquele que é suportado e projeto pelo jogador-base.
Cada dupla deverá vivenciar e criar diversas figuras acrobáticas, com segurança, e apresentá-las a todos os outros jogadores. É fundamental a criatividade corporal e o a confiança no outro jogador da dupla.
Variação 01: Para os jogadores iniciantes deverá ser estimulado os exercícios em quadrupedia, bem como os exercícios com os jogadores em bipedia, sem ter algum jogador em suspensão.
Variação 02: Após a vivência das figuras em duplas, é recomendável que as figuras sejam realizadas em trios, quartetos ou pequenos grupos (até 8 jogadores)
Observação: É importante que os jogadores se conheçam e realizam as figuras de forma segura e eficiente.
Dica de Segurança: Tomar muito cuidado com as figuras realizadas com jogadores em suspensão e/ou em pequenos grupos.
Postado por: José Flávio Parreiras

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

AS ATUAIS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS

 Brincadeira de criança já foi algo a ser simplesmente interpretado como coisas bobas, criativas e educativas, feitas num parque, na rua. Sem pouco se preocupar com a questão da saúde tanto física quando mental, até por geralmente serem de um bom nível de exercício físico e melhorar seu convívio social dentre outras crianças ou adultos, adolescentes, idosos. Mas essa interpretação está cada vez mais atrasada e dissipada, pois por causa da falta de atenção dos pais sem tempo, da violência nas ruas dentre outros, brincadeira de criança resume-se somente em distrair-la e o que poucos sabem gerar serotonina e dopamina, neurotransmissores essenciais para a sensação do prazer, gerado tanto nas atividades físicas, quanto em videogames, essencial para a saúde do indivíduo.
A preocupação atual quanto as brincadeiras das crianças se dá pelo fato, de estarem cada vez mais vidradas aos videogames, se submetendo diretamente à miopia, dores músculo-esqueléticas, isolamento e sedentarismo. Tornando-se indefesas ao mundo exterior tanto na saúde mental quanto física. Obviamente que tal fato é referente à alienação da atividade, o que também é prejudicial caso fosse com brincadeiras regulares em grupo das crianças, mas é mais difícil de ocorrer por ela ser “menos produtiva” quanto ao aspecto negativo. Pois antes mesmo dela se alienar, já está desgastada quanto à brincadeira.
Já sabemos que em comum as duas atividades geram serotonina e dopamina, moléculas responsáveis pela sensação de prazer, dilatando vasos, aumentando freqüência cardíaca dentre outros, sendo obviamente, melhor produzida no ato da atividade física. Mas, o videogame, cada vez mais usado, e preocupante, tem seu lado positivo se bem usado.
Os pontos positivos do videogame são inúmeros, ainda mais com o decorrer da sua evolução, tornando mais realista e desafiador. Simuladores, RPGs, dentre outros, estimulam a concentração, memorização e coordenação, uma vez que para serem efetuados precisa-se desses fatores pra o videogame decorrer, aumentando seu hipocampo, e gerando mais serotonina com as conquistas perante o jogo. Sem contar o raciocínio lógico e determinação.
Sem contar das habilidades aderidas em simuladores ou nos próprios jogos regulares quanto ao manuseio de controle para efetuar atividades, no qual hoje, prepara médicos para se aprimorarem no manuseio de certas máquinas cirúrgicas, ou operários com máquinas de pequeno a grande porte, ou até pilotos de aeronaves.
Mas uma vez que o indivíduo se aliena a tal atividade, submetendo-se a horas e horas, ele não tem a oportunidade de se dedicar a outras atividades beneficiadas pelo seu desenvolvimento dentro do videogame, tornando-se literalmente inútil a dedicação ao videogame. Podendo então somente se observar aos pontos negativos.
Os pontos negativos são 100% quanto à saúde física, mental e social do indivíduo, que pelo sedentarismo, não gasta as calorias suficientes consumidas em seu dia, inclusive consumidas durante o uso do videogame, por exigir do seu raciocínio, quando exigem, sem contar o colesterol tendencioso e a obesidade. Ainda pelo mesmo fato, dores no corpo podendo gerar lesões como tendinite e osteoporose.
A miopia dentre outros estresses oculares, devido a refração, é o mais comum dentre as crianças, sendo muito perigoso para as crianças de até oito anos, por estarem ainda desenvolvendo a visão, podendo ter lesões permanentes.
Podendo-se então citar inúmeros exemplos, quanto à alienação ao videogame, mas ressaltando somente mais uma, quanto aos games que tanto geram tais malefícios físicos, quanto o mental. Quando não exigem o raciocínio lógico, nem memorização, mas dando a criança, ambições que ela não cumpre na vida real, como atropelar pessoas, trafegar drogas etc. Que se mal administrado, estimula a violência no mundo real, degradando-se ao máximo perante o videogame.
Portanto, conclui-se que devido à nossa sociedade cada vez mais insegura, violenta, intolerante, impaciente, isolamos cada vez mais nós mesmos e nossas crianças, e para que elas possam continuar a se distrair e se divertir (perante serotonina), submetemos elas aos videogames, que logo se alienam, e degradam-se cada vez mais perante essa alienação.
Mas se bem administrado, regulando-o e dando intervalos em seu tempo de uso, podemos aderir ao máximo de benefício quanto à vida da criança, melhorando seu raciocínio lógico e capacidade hábil, preparando-a para o nosso mundo movido a tecnologia. Sem esquecer as atividades em grupo, com outras crianças, até mesmo adolescentes a idosos, sem deixar com que ela se isole, e aprenda a desenvolver seu meio social. A alienação nunca é benéfica.

ALLAN LAUZID


Como o próprio texto já diz, acredito que os videogames e as novas tecnologias são excelentes para o desenvolvimento do raciocínio lógico, além de inúmeros outros benefícios. Claro que como tudo em nossa vida é necessário que haja moderação para não prejudicar a criança (jogador).


Referências:  http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAJzAAE/as-atuais-brincadeiras-das-criancas
http://missaoeducafisica.blogspot.com.br/2012/07/crianca-fica-mais-agressiva-e-isolada.html

Postado por: Jéssica da Silva Soares

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

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Brincadeiras de criança auxiliam no desenvolvimento físico e motor

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As brincadeiras de criança estimulam a fantasia, deixam o pensamento fluir, promovem o equilíbrio, desenvolvem a atenção e estabilizam os movimentos físicos e motores.

Quem garante é a especialista em fisioterapia infantil Fernanda Davi. Das mais antigas até as mais modernas, o que não faltam são brincadeiras! As mais adoradas pelas crianças provavelmente são aquelas que mais as estimulam. ”Quando os pequenos se identificam com uma brincadeira é porque percebem que ela é capaz de suprir o que precisam para se desenvolverem mais e melhor. É natural”, explica Fernanda.

Esconde-esconde, pega-pega e amarelinha envolvem o equilíbrio para se manterem em um pé só, força nas pernas para correr e imaginação para encontrar os esconderijos. Os jogos em geral, seja de bola ou tabuleiros, estabelecem regras de divisão de times e percepção de tempo de espera para jogar na vez de cada um. E até as brincadeiras simbólicas de casinha, comidinha, boneca e as fantasias de super heróis desenvolvem a imaginação. “As brincadeiras servem como instrumento para o crescimento das crianças. A percepção e orientação de espaço e tempo são essenciais para a coordenação motora, memória e raciocínio”, conclui.

*Jornalismo Portal EF 
Postado por: José Flávio Parreiras 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Brincadeiras e férias - brincadeiras individuais

 Esse post é de certa forma uma continuação do anterior, mas com uma variante fundamental, agora trataremos de brincadeiras com caráteres mais individuais. Durante as férias nem todas as crianças podem ter o convívio com outras crianças com quem possam brincar, portanto aqui vai algumas dicas de brincadeiras se divertir quando estiver sozinho:

1. Era uma vez... uma aventura!
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Você vai precisar de:
  • Papelão
  • Canetinha
  • Bonecos e bichos de brinquedo
Como brincar:
Desenhe um cenário no papelão (pode ser Marte, uma floresta ou qualquer ambiente). Use seus bonecos e crie uma história. Você pode até filmar um trecho e mandar por e-mail para os amigos.
2. Equilibrista
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Você vai precisar de:
  • Copos descartáveis
Como brincar:
  1. Junte 20 copos descartáveis usados e lavados.
  2. No chão, coloque dois copos com a boca para baixo, um ao lado do outro. Em seguida, equilibre dois copos em cima deles, com a boca para cima. Faça mais fileiras, uma em cima da outra, até a altura que conseguir, sem derrubar nada.
3. Surpresa colorida
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Você vai precisar de:
  • Papel
  • Pincel
  • Tinta de várias cores
Como brincar:
  1. Dobre o papel ao meio e abra-o. Espalhe com o pincel um pouco de tinta de cores diferentes sobre uma das metades da folha.
  2. Dobre a folha de novo, espere uns segundos e abra-a. Espere secar e veja como se formam figuras com a mistura de tintas.
4. Monta e desmonta
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Você vai precisar de:
  • Revistas velhas
  • Cartolina
  • Tesoura
  • Cola
  • Lápis e régua
Como brincar:
  1. Escolha quatro fotos ou figuras grandes em uma revista. Recorte-as e cole cada uma em um pedaço de cartolina.
  2. Usando a régua, faça linhas verticais e horizontais sobre as figuras marcando quadrados e recorte-os. Embaralhe tudo e tente montar as figuras, como num quebra-cabeça.
 Texto: Maria Carolina Cristianini

Referências: http://www.recreioline.com.br/faca-voce-mesmo/veja-4-dicas-de-brincadeiras-para-voce-se-divertir-sozinho
Postado por: Jéssica da Silva Soares

Brincadeiras e férias - brincadeiras coletivas

Durante as férias escolares alguns pais tem dificuldades em manter seus filhos ocupados, o que pode gerar conflitos e muitas vezes tédio as crianças. Uma boa maneira de resolver isso é inserindo as brincadeiras ao dia dessa criança, fazendo com que ela se divirta. Nesse post existem algumas opções de brincadeiras que podem ser usadas tanto no período de férias quanto em outros períodos.

 Estátua: Uma das crianças bate palmas enquanto os outros correm.Quando parar de bater palmas, todos devem fazer a posição de estátua. O primeiro a se mexer será o batedor de palma da próxima rodada.

Busca cores: Uma das crianças diz uma cor, todos os outros devem correr atrás de um objeto desta cor. Cada um deve encontrar uma coisa diferente e dois não podem escolher o mesmo objeto. O último a achar a cor sai da brincadeira e escolhe a cor para os outros.

Mãe da rua diferente: Como a brincadeira original, ganha quem atravessar de um lado para outro sem ser pego pelo amigo que fica vigiando esse espaço. O diferencial é que quem fica no meio decide como os outros devem tentar atravessar, por exemplo, ele pode estipular que seja pulando em um pé só, imitando algum animal ou fazendo outra coisa. Quando ele falar a famosa frase "Mãe da rua, já", todo mundo deve tentar atravessar fazendo o que ele pediu, sem ser pego. Quem inventou a regra também deve segui-la na hora de tentar pegar os outros. Quem for pego troca de lugar com ele e inventa mais uma regrinha.

Detetive: Essa é um clássico das brincadeiras e também pode ser conhecida como “killer” (assassino em inglês). Escreva em vários papéis as palavras "vítima", e em apenas um papel a palavra "detetive" e em outro a palavra "assassino". Todos sentam em forma de roda e cada um retira um papel do saco e não conta para ninguém o que está escrito. Quem pegou o papel "assassino" tem que matar os outros jogadores com uma piscada, sem que mais ninguém perceba. O "detetive" precisa descobrir quem é o assassino. Quem receber a piscada diz "morri". Se o assassino piscar para o detetive, o assassino ganha. Se o detetive descobrir primeiro quem é o assassino, o vencedor é o detetive.

Acho interessante o uso de brincadeiras durante todo o ano, mas acredito que talvez nas férias escolares há uma necessidade ainda maior do contato das crianças com a brincadeira. Esse período é o tempo que a maioria das crianças tem livre de certas obrigações muitas vezes opressoras, onde elas podem se envolver de maneira completa com a brincadeira e serem livres para imaginarem sem serem interrompidas pelos adultos.

Referências:  http://vilamulher.terra.com.br/brincadeiras-para-as-ferias-prolongadas-8-1-55-272.html

Postado por: Jéssica da Silva Soares

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Recreação Aquática: o prazer de brincar e jogar na água

Recreação Aquática: o prazer de brincar e jogar na água Ofertar as atividades recreativas e gerar o prazer do ser humano em contato com a água caracteriza papéis fundamentais da atuação profissional do recreador.
O homem ao estar no meio aquático permite a explorar, de forma lúdica, uma prática corporal, resultando em prazer e satisfação, sendo assim, excelente opção de atividades recreativas.
O recreador depara-se, na sua vida profissional, com piscinas e complexos aquáticos em duas persas áreas de atuação.
Até meados de 1980, as piscinas eram construídas, quase que de forma exclusiva, à prática dos desportos aquáticos, como a natação e o pólo aquático.  Atualmente as piscinas são programadas para a prática desportiva e às atividades de lazer.
Ofertar as atividades recreativas e gerar o prazer do ser humano em contato com a água caracteriza papéis fundamentais da atuação profissional do recreador.
A Recreação Aquática também visa o desenvolvimento físico do praticante, mas seu objetivo principal é a prática de uma atividade que vislumbra a ludicidade, e não o treinamento das capacidades físicas.
O profissional do lazer deverá adequar as atividades ao ambiente aquático, estando atento a alguns detalhes importantes. Aí são eles:

1. Adaptação do jogo com relação à faixa etária;
2. A profundidade da piscina poderá ser um fator limitante de deslocamento;
3. Certificar-se da segurança que a piscina proporcionará aos participantes como pisos escorregadios, por exemplo;
4. Ter conhecimentos básicos em primeiros socorros para casos emergenciais;
5. Atenção e Segurança são palavras chaves do profissional aquático;
6. Dividir as equipes de forma homogênea, mantendo equilibradas;
7. Conhecer as regras dos jogos de forma precisa;
8. Explicações breves e objetivas;
Atuar como recreador aquático requer estudos e muita criatividade, adaptar as atividades para as piscinas são para profissionais competentes.

JOGO DO BOB ESPONJA
Objetivo: Adaptação ao meio líquido e desenvolvimento da coordenação motora global.
Materiais: Esponjas e duas tigelas.
É um jogo de estafetas. O grupo é dividido em duas equipes, sendo-as dispostas em colunas. O primeiro jogador deverá estar com uma esponja na mão, posicionado de frente à uma tigela que estará na borda da piscina. Ao sinal do recreador, o jogador levará a esponja molhada até a tigela, apertando-a e despejando toda a água nela contida. Passa-se a esponja para o próximo jogador, e assim sucessivamente. Quando todos os jogadores das equipes passarem pela esponja, verifica-se qual tigela tem mais água. E assim declara-se a vencedora. Como variação pode utilizar as camisetas ao invés das esponjas.

A MÚMIA
Objetivo: Desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio.
Materiais: Dois lençóis
Os jogadores estarão dispostos em duas colunas. Cada equipe, em média com 6 ou 8 jogadores, escolherá um jogador para ser a múmia, que estará enrolada dos pés ao peito com um lençol. Os demais componentes têm a função de levar a múmia até o outro lado do campo de jogo. A múmia estará deitada em decúbito dorsal (barriga para cima) sobre os colegas, e não pode ser molhada. Ganhará a equipe que conseguir chegar primeiro e com a múmia seca.

REFERÊNCIAS
COSTA E SILVA, T.A; GONÇALVES, K.G.F. Manual de Lazer e Recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. Phorte Editora: 2010.
Postado por: José Flávio Parreiras

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


A criança e o seu corpo brinquedo


Quando penso numa criança feliz, eu lembro todas as crianças que conheço quando estão literalmente soltas num ambiente propício para fazer do corpo o seu brinquedo.
Criança que se movimenta pouco, que não tem um tempo ou um espaço para correr, pular, escalar, cair e levantar, provavelmente não sabe o que é felicidade.
O mais bizarro, para mim, é quando uma criança na faixa etária dos 3 aos 6 anos acredita que é super legal ter o brinquedo da moda, usar uma roupa da marca infantil mais famosa ou ir ao cinema.
Eu tenho pena de crianças que apesar de tão pequenas já são vítimas do consumismo e desde tenra idade estão condenadas a valorizar o TER ao invés do SER. Crianças assim, não sabem o que é brincar de verdade e quando se deparam com aquelas que sabem viram meros expectadores, se divertem através dos demais e pode até ser que, aos poucos, elas aprendam a brincar, isso, se mantiverem o convívio com as crianças felizes.
Atividade física para criançada, além de o verdadeiro brincar, é aquela em que o seu corpo é constantemente desafiado, de preferência em grupo, com música, utilizando-se de grandes deslocamentos e fazendo do peso corporal a sua sobrecarga. Estas características encontramos na ginástica, nas lutas, na dança, na capoeira, nos esportes de quadra e, claro, na brincadeira espontânea, aquela que poucas crianças fazem hoje em dia, livre de estereótipos.
A nossa cultura popular é a mais rica em brincadeiras infantis, ou melhor, dizendo, atividade física infantil. Terra, árvores, pedrinhas, latas, caixas de papelão, bola de meia, elástico, corda, bambolê, boneca de pano, bola de gude, pneu, papel, tinta ou nada disso, bastando um espaço para correr feito louco e poder gritar ou cantar sem ninguém reclamar, isso sim é brinquedo.
Mas, infelizmente, os dias atuais estão privando as nossas crianças de serem felizes. Geralmente moram em apartamentos e o trânsito e a violência não permitem brincar na rua, os pais estão sempre ocupados, trabalham demais, e quando saem de férias com as crianças preferem fazer um cruzeiro ou conhecer o Mickey, ninguém pensa em ir para o campo ou para praias adequadas para as crianças.
Mas nem tudo está perdido, ainda existem crianças que passam férias na casa dos avós, comemoram o aniversário com bolo de verdade, sobem em árvores, criam suas brincadeiras, andam descalças, enfim, ainda existem crianças que fazem do seu corpo o seu brinquedo, especialmente na zona rural, nas pequenas cidades ou em bairros de subúrbio.
Enquanto educadores físicos, que atuam com crianças, precisamos libertar as crianças das amarras do brinquedo estereotipado, precisamos utilizar estratégias de resgate do corpo brinquedo, mostrar à criança que o corpo é funcional, é versátil, é flexível, forte...
Referências: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/blogs-ef/entry/a-crianca-e-o-seu-corpo-brinquedo
Postado por: José Flávio Parreiras

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

As 10 brincadeiras de rua quase extintas

As brincadeiras de rua mais populares da geração dos anos 80 e 90 estão quase extintas. Hoje, com os jogos eletrônicos e a insegurança das grandes cidades, elas estão esquecidas.  Por isso, vamos relembrá-las, para quem sabe  após ler esse post você organizar um grupo para jogar taco ou stop com os amigos na rua. 

Jogo da verdade ou consequência
 
Bastava surgir alguma fofoca para esta brincadeira entrar em evidência. Era polêmica pura na rua. São poucos os que admitem, mas o interesse maior era na consequência que quase sempre era um selinho no menino (ou menina) mais bonito (a) da turma, não é?

Stop
 
O jogo era o favorito Nas tardes ociosas, lembra? Bastavam duas pessoas, uma folha de caderno, lápis e pronto estava “armada” a pequena competição. A brincadeira também conhecida como “uestópe” ou “adedanha”, é um jogo onde desenha-se uma tabela em um papel para cada jogador. Cada coluna recebe o nome de uma categoria de palavras como animais, automóveis, nomes, cores, minha sogra é etc. Cada linha representa uma rodada, onde é feito um sorteio para decidir qual letra do abecedário irá valer para preencher as categorias.

Polícia e Ladrão
 
Corrida frenética, bandidos na prissão e não vale guardar caixão. Essa era a evolução do pega-pega.

Pega-Pega
 
Esta brincadeira consiste em uma das crianças ser o “pegador”. A pessoa que ela tocar primeiro e pegar, será a próxima a ser o próximo “Pegador”. Tem também o “pique”, onde quem está fugindo pode tocar e ficar protegido de ser pego. A brincadeira só termina quando todas as crianças forem pegas.

Cabra-cega
 
Forma- se uma roda e uma criança é escolhida para fica vendada no centro de todos. Ela gira três vezes e tenta pegar alguém que está na roda. Quando, a criança que estiver vendada, descobrir quem é a criança que ela pegou e dizer seu nome, essa passa a ser a próxima a ser vendada.

Esconde-esconde
 
Uma criança é escolhida por sorteio, ela se vira para uma parede, conta até trinta e as outras vão se escondendo.Ela tem que encontrar as crianças e correr até a parede e bater dizendo o nome da criança que ela encontrou. A primeira que ela encontrar será a próxima que vai procurar as outras. Nessa mesma parede é o pique, o local onde crianças que não foram encontradas podem bater um, dois, três e ficar livre de ser a próxima a ter que procurar quem se esconde.

Queimada
 
Divididos em dois times, grandes grupos de crianças suam a camisa (correndo o tempo todo) com o objetivo de eliminar os adversários com boladas e fugir das tentativas deles de eliminá-los.

Taco
 
Vamos ver se consigo explicar a brincadeira, é assim: no jogo as equipes são formadas por 2 integrantes cada, ficando um de cada equipe junto a “cela”. Enquanto uma equipe está com o taco, a outra fica com a bola. O objetivo do jogo é cruzar (ou bater) os tacos, a equipe que bater os tacos na quantidade pré-estabelecida primeiro ganha o jogo, mas para isso tem que rebater a bola arremessada pela equipe adversária ,que tem o objetivo de derrubar a cela. Quando a cela é derrubada a equipe que está com a bola passa a ficar com o taco. Lembrou?

Rouba Bandeira
 
O jogo funciona assim: cada equipe coloca a sua bandeira no centro da linha de fundo do campo adversário. O objetivo é recuperar a bandeira sem ser tocado. Quem for pego fica parado no lugar até que um colega de equipe se arrisque a salvá-lo. Para isso, basta tocá-lo. Assim, ele fica livre para voltar ao jogo.

Amarelinha
 
A amarelinha é uma das brincadeiras de rua mais tradicionais do Brasil. Talvez seja pelo fato de a brincadeira ser tão fácil (e divertida) de brincar. Não são precisos aparelhos ou acessórios caros. Dá para pular dentro de casa, no quintal, na rua, na escola… Basta usar o chão, ter algo para desenhar o riscado e um objeto pequeno para marcar as “casas”. A pedra é lançada na primeira casa e o jogador deve percorrer o trajeto do traçado pulando, evitando o quadrado onde a pedra caiu. A sequência se repete enquanto a pedra avança de casa em casa e o grau de dificuldade aumenta.

Acredito que essas brincadeiras ainda possam continuar existindo, não com as mesmas características que conhecemos, mas com algumas alterações para que se adequem as mudanças ocorridas nos locais em que se brinca e com as crianças que brincam com elas. Como dito anteriormente, as crianças não tem mais acesso ao brincar na rua, mas apesar dessas brincadeiras serem consideradas "de rua", acredito que outros locais como as escolas e os clubes possam promovê-las ajudando assim a preservá-las. 

Referências:  http://blog.maisestudo.com.br/as-10-brincadeiras-de-rua-quase-extintas/

Postado por: Jéssica da Silva Soares

sábado, 15 de dezembro de 2012

Brincadeiras para confraternizações de natal


 Adoro esse clima de natal com a família toda reunida, mas em alguns momentos as pessoas ficam um pouco desanimadas e acaba ficando um pouco sem graça. Imagino que com essas dinâmicas e brincadeiras o clima possa ficar mais leve e tornar o encontro mais agradável.



BRINCADEIRA DO BALÃO

Entrega-se para cada participante um pedaço de papel, uma caneta e um balão. Então, pede-se para que cada pessoa escreva uma mensagem única, algo que estiver na mente, qualquer coisa, desde um FELIZ NATAL! Até um NÃO SEJA TÃO PESSIMISTA, QUE ESTE ANO VOCÊ SE RENOVE! Qualquer coisa depende da criatividade de cada um. Então se pede para que as pessoas coloquem seu papel com sua mensagem dentro do balão e o encha de ar e dê um nó. Quando todos estiverem prontos, mande todos jogarem seus balões para cima, bem longe. Então, cada um deve tentar pegar outro balão, estourá-lo e ler a mensagem que encontra-se dentro, em voz alta.

  CAÇA AO TESOURO

Esconda vários bis brancos e a mesma quantia de Bis preto. Divide em dois grupos, um grupo tem que achar os bis brancos e o outro grupo os bis pretos, detalhe. Se o grupo do Bis branco achar Bis preto, eles comem, assim o outro grupo vai ter menos bis para achar, e vice versa. O grupo de achar mais Bis da sua cor é o vencedor. Como premio pode ser dado caixas de bombom para dividir entre eles. É muito divertido!

6 OU 1

Embrulhe presentes baratos e sem graça e também alguns legais. O primeiro embrulho deve ser bonito, mas em volta deste, embrulhe com jornal, amarre também com barbante, etc. O importante é dificultar a abertura do presente. O presente da vez deve ser entregue para a primeira pessoa da roda. Para a pessoa seguinte são entregues dois (ou apenas um) dados. Se esta pessoa tirar 6 ou 1 no dado, tem o direito de pegar o presente da mão da pessoa anterior e continuar a desembrulhá-lo. Caso tire outro número qualquer, ela passa os dados para a pessoa seguinte. Fica com o presente quem conseguir desembrulhá-lo até o final. Ou seja, o presente vai passando apenas pelas pessoas da roda que tirarem 6 ou 1. O legal é o desespero da pessoa tentando desembrulhar rápido, antes que alguma outra pessoa tire 6 ou 1. Mas vale deixar bem claras as regras da brincadeiras, exemplo: não pode sair rasgando o papel do embrulho (tem que abrir direitinho...) etc.


A COR DO ABRAÇO

Entregue a todos os participantes papeizinhos escrito BRANCO. Explique que vai falar diversas cores e quem tiver a cor levante e dê um abraço no colega que tenha a mesma cor. Como os papeis todos estão escrito apenas Branco e os participantes não o sabem, eles ficam esperando dizer a cor que esta em seu papel. O orientador vai falando diversas cores, exemplo: amarelo, azul escuro, vermelho, rosa vibrante e nada de ninguém levantar, ate que o orientador fala BRANCO. É impressionante o pulo que todos dão da cadeira, nesse momento  todos se abraçam e deseja-se um Natal de Paz.

Com o natal se aproximando pensei em como poderia animar o natal da minha família esse ano, encontrei no blog Liu Leite (http://liuleite.blogspot.com.br/) algumas brincadeiras interessantes e diferentes do tradicional "amigo secreto". Selecionei as que achei mais legais e as que acredito que podem ter resultados bem interessantes.

Referencias:  
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Maculelê

Hoje durante uma apresentação de trabalhos da disciplina Antropologia e Educação Física, um grupo falou da importancia de apresentar a cultura afro-brasileira às crianças para diminuir o preconceito e a discriminação sofridos principalmente pelos negros em nossa siciedade. Pensando sobre isso me lembrei que o maculelê é uma boa forma de trabalharmos essa questão, pois durante a aprendizagem  podemos trabalhar com crianças de qualquer faixa etária e elas podem aprender os fundamentos do maculelê,o respeito a cultura afro-brasileira e o respeito as pessoas independente das diferenças. E o mais importante é que isso pode acontecer sem perder o tom da brincadeira e do divertimento, o que facilita o entendimento das crianças sobre o que se quer tratar.
 Para saber mais sobre a história e os fundamentos do maculelê vale a pena ler o texto disponível no blog Capoeira Exports (http://capoeiraexports.blogspot.com.br/2011/01/maculele-origem-e-historia.html).
Esse video foi gravado por mim durante um batizado de capoeira no mês de agosto e mostra uma apresentação de maculelê feita com crianças de um projeto social.



Crianças em apresentação de maculelê e samba de roda do grupo de Capoeira Cais da Bahia - Mestranda Raio de Sol (Projeto Crescer Sorrindo). 

Postado por: Jéssica da Silva Soares

Brinque à moda antiga

Estava pensando na aula de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras e me lembrei de uma música que ouvi durante uma aula no ensino médio. A professora estava nos apresentando o cd de um amigo e deixou tocar a música Brinque à Moda Antiga. Imediatamente começou uma discussão em minha turma sobre as brincadeiras. Algumas já conhecíamos e acabamos relembrando, outras que para alguns de nós era desconhecida para outros não eram e os que conheciam a brincadeira explicavam as regras e a dinâmica. Durante essa aula me vieram à memória diversos momentos da minha vida que essas brincadeiras se fizeram presentes, foi muito bom relembrar essas brincadeiras que apesar de tão simples em sua maioria foram tão importantes para minha formação como pessoa.


O vídeo é de uma APRESENTAÇÃO DO GED TRANSFORMARTE: Brinque a Moda Antiga - música de Marcelo Cláudio – Coreografia de Mariana Monteiro na Noite Artística da I Mostra Espírita de Dança Novos Horizontes na União Espírita Mineira, sábado – 08/10/2011.

Letra da música:

Brinque à Moda Antiga
Marcelo Claudio
Você ainda consegue brincar de passa anel?
Ou por um fio ser um sureco no céu?
Acreditar com fé no bom Papai Noel
E todo se entregar a uma colher de mel?

Você ainda sabe ir lá no tororó?
E sem se chatear, sentir gosto de pó?
De como é gostoso um bom colo de vó,
Ao ver morrer o sol também morrer de dó?

Põe compassadamente aqui o seu pezinho
E faça de jiló uma vaca e um boizinho
Num esqueça de brincar de muito chicotinho,
Que estátua não pode mexer nem um pouquinho

Jogue bentiautas, corra do buscapé,
Brinque de casinha e na berlinda tenha fé
Do inferno vá ao céu só pulando maré,
Dispute quem tem o maior bicho-de-pé

(Refrão)
Se você já se esqueceu, faça força pra lembrar,
Pois isso em você é o melhor que há
Esqueça a agitação, a dor no coração
E volte a ser criança, vá aproveitar!

Confira bem a cama no dia seguinte
Em que pular fogueira uma vez ou vinte
Cante com a piorra, jogue o peão,
E as cinco marias segure nas mãos

Um anel de diamante faça do jatobá
Com os dentes amarelos depois vá desfilar
Tem que ter atenção para na corda entrar
Ser cobra-cega é ruim, pois custa a pegar

Procure aquele trevo comendo azedinha
De longe no bolão acerte com a bolinha
Cuidado com o papão ao jogar figurinha,
Veja se tá crescendo pulando alturinha

Transforme a vassoura num cavalo branco,
Que se chama corisco, faísca ou relâmpago
Salve a princesa da bruxa malvada
Com ela vá morar na floresta encantada

Esqueça o seu medo do bicho-papão,
Da mula sem cabeça e de assombração
O boi da cara preta não é triste não,
Não entre nessa onda é pura invenção

Se um medo o fizer sentir frio na pança,
O melhor mesmo então é voltar a ser criança
Prá lembrar que ao cair de cara no chão
Sempre se levantou com suas próprias mãos

Postado por: Jéssica da Silva Soares



Quadribol de verdade!

Quadribol... de verdade!

          Todos os amantes da coleção de filmes do bruxo Harry Potter com certeza sabem do que se trata o jogo de Quadribol. Neste jogo existem três tipos de bola: uma goles, um balaço, e um pomo de ouro. Os jogadores tinham suas funções divididas entre: os artilheiros, que têm a missão de fazer a bola passar por um arco redondo, defendido pelo goleiro; os batedores (2 em cada time) que , equipados com um taco, tentam afastar os balaços dos seus companheiros com tacadas; já o apanhador (essa era a "posição" de Harry nas telonas) preocupava-se em pegar o pomo de ouro, o que resultava no fim do jogo e dava a vitória à equipe cujo apanhador conseguiu capturá-lo.
       
          Já no Quadribol dos "trouxas" ( expressão usada nos filmes para definir quem não era bruxo), o jogo sofreu algumas adaptações. Os jogadores continuam usando as vassouras, mas somente correndo, e têm o mesmo objetivo do esporte no filme. A principal mudança é que o pomo de ouro, nesse caso, é uma "bolinha perereca". Cada jogo tem duração de cerca de 10 minutos, e o ganhador é definido pela soma de pontos de cada time, ou a vitória é dada ao time cujo apanhador tenha capturado o pomo.


Matéria do Jornal do SBT demonstrando o Quadribol dos Trouxas:

          É impressionante como uma ideia, por mais surreal que seja, possa se tornar, com muita imaginação e criatividade, em realidade. Achei fantástico o jogo, dentro do possível, não fugiu às características do que foi apresentado nos filmes. Um jogo pra ser praticado por todos, mas que tem um gostinho especial para aqueles que são apaixonados pela saga de Harry Potter.

Referências: 
  • http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/07/quadribol-dos-trouxas-esporte-da-serie-harry-potter-tem-adeptos-no-rio.html
  • http://wiki.potterish.com/index.php?title=Quadribol


Postado por: Arthur Souza

Pipa

Vamos brincar de Pipa?


          A brincadeira conhecida como pipa, raia ou papagaio, é uma brincadeira de baixo custo, bastante divertida, e que pode ser praticada em qualquer ambiente a céu aberto, de preferência onde esteja ventando. 
          Existem algumas teorias sobre os primórdios da pipa, porém, a mais usada diz que seu surgimento deu-se na China, em 200 a.c., criada por um general, para medir a distância de um túnel a ser escavado no castelo imperial. Com o passar do tempo, a pipa tornou-se uma arte popular daquele país, sendo levada posteriormente à seus países vizinhos, como Japão e Coréia.
           Nos países orientais, a pipa se tornou um símbolo religioso e ritualístico, sendo usada para atrair felicidade, sorte, felicidade; um exemplo disso são as pipas com pinturas de dragões e tartarugas, que representam prosperidade e longa vida, respectivamente. 
           Estima-se que as pipas tenham chegado ao Brasil através dos portugueses durante a colonização. Hoje, a pipa é muito comum em nosso país, fazendo a alegria de diversas crianças, que ainda cultivam esse tipo de brincadeira.


Aprenda a fazer sua própria pipa no vídeo abaixo:


Festival de Pipas de Alcochete, 2008:

A pipa é uma excelente forma de diversão, e pode ser praticado por todos, por ser uma brincadeira extremamente barata e divertida, e que pode ser praticada em qualquer lugar. E você, o que está esperando? Vá logo fazer sua pipa e nos conte nos comentários como ficou!

Referência: http://www.brasilcultura.com.br/cultura/historia-das-pipas-pandorgas-e-papagaios/

Postado por: Arthur Souza

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Brinquedos feitos com material reciclável


Brinquedos feitos com material reciclável
Todo e qualquer material reciclável pode se tornar um brinquedo bem divertido.
Hoje em dia, muitas das coisas que consumimos vêm em embalagens descartáveis, que na maioria das vezes são jogadas pelas pessoas no lixo, sem que se faça qualquer tipo de separação. Mas graças a muitas pessoas conscientes, o lixo reciclável (plástico, vidro, metal e papel) já está sendo separado e enviado a indústrias que transformam esse lixo em outros materiais.

Há também muitas pessoas que usam a criatividade para confeccionar brinquedos com os materiais que iriam para o lixo. Aqui, nós iremos ensinar como fabricar alguns desses brinquedos.

Vamos começar?


Fazendo brinquedos com caixinhas de fósforo

As caixinhas de fósforo são um ótimo material para construir diversos brinquedos. Você pode forrar as caixinhas com papel sulfite, para depois poder pintá-las e fazer diversos desenhos. 

Uma boa dica  é fazer dominó com as caixinhas de fósforo, como mostra a imagem abaixo.
Dominó feito com caixinhas de fósforo.
Dominó feito com caixinhas de fósforo.
Também com as caixinhas de fósforo, as meninas, depois de forrá-las, podem fazer a mobília da casinha de bonecas, como mostra a imagem abaixo.
Mobília de casinha de bonecas feita com caixinhas de fósforo.
Mobília de casinha de bonecas feita com caixinhas de fósforo.
Fazendo um vai e vem 

Para fabricar o vai e vem você irá precisar de:

- 2 garrafas de refrigerante;
- tampas de xampu, materiais de limpeza, botões;
- 2 fios de varal de 1,5 cada;
- tesoura (peça ajuda de um adulto);
- fita adesiva.

Montando o vai e vem:

Com a ajuda de um adulto, corte as garrafas de refrigerante ao meio e separe a metade que ficou com o gargalo. Em seguida, passe os dois fios de varal pelo gargalo de uma das garrafas. Pegue a outra garrafa e passe o mesmo fio de varal, mas dessa vez coloque-o da metade em direção ao gargalo. Coloque as tampas e botões dentro das garrafas e com a fita adesiva cole as duas metades. Você pode enfeitar como quiser o seu mais novo brinquedo, que necessita da participação de duas crianças, cada um em uma ponta do brinquedo.
Vai e vem feito com garrafas pet.
Vai e vem feito com garrafas pet.
Fazendo um balão

Para fazer o balão você irá precisar de:

- 1 balão de qualquer cor;
- jornal;
- cola branca;
- barbante;
- fita crepe; 
- 1 caixa pequena, pode ser de leite.

Montando o balão:

Em primeiro lugar você terá que encher o balão. Depois pegue o jornal e rasgue-o em tiras. Coloque algumas tiras em cima do balão, e vá colando, com a cola branca, outras tiras por cima. Mas cuidado, você não pode colar as tiras de jornal diretamente no balão. Depois de ter colado várias camadas de jornal, espere secar. Depois de seco, estoure o balão e retire-o de dentro do balão de jornal. Corte quatro pedaços iguais de barbante de mais ou menos 20 cm cada e, em seguida, com a fita adesiva, cole uma das pontas no balão de jornal. Cole as outras pontas do barbante na caixinha. Decore o balão e a caixinha do jeito que quiser e já pode sair para brincar.
Balão feito com jornal.
Balão feito com jornal.
Com materiais recicláveis você pode construir qualquer coisa, basta colocar a imaginação e a criatividade para funcionar. Bom trabalho!

Postado por: José Flávio Parreiras