quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Aí pessoal, segue abaixo mais uma postagem da serie: Brincadeiras Regionais.

Brincadeiras do Sul: Carrinho de Lomba

Como brincar: Em Novo Hamburgo, lomba quer dizer ladeira. O carrinho tem esse nome, portanto, por ser feito para brincar nas lombas das ruas. Então é só procurar um declive, sentar em cima do carrinho com os pés apoiados no eixo frontal e descer a ladeira. Se você tiver mais de um brinquedo, pode apostar corridas com os amigos. Para brecar, tem de virar o carrinho de lado ou parar com o pé (sempre calçado, para não se machucar).

Variações: Em outros locais é chamado de carrinho de rolimã, por ser feito de rodinhas desse material. Algumas pessoas fazem um breque com um terceiro pedaço de cabo de vassoura afixado de forma móvel na lateral. Também há quem acople um pequeno banco para apoiar as costas quando estiver no carrinho.


Receita do Carrinho de Lomba
Ingredientes

  • Pedaços de madeira;
  • Rolimãs (fazem parte das rodas de automóveis e podem ser conseguidos em mecânicas).
Modo de fazer
Providencie uma tábua retangular (com 1 metro de comprimento, 30 centímetros de largura e pelo menos 2 centímetros de espessura). Ela será a base do brinquedo.
Corte as duas pontas de um dos lados menores para formar a parte da frente. Dois pedaços de cabo de vassoura ou de madeira (um com 60 centímetros de comprimento e outro com 80 centímetros) servem de eixos. Afine as pontas dos cabos até que elas encaixem nas rodinhas, que devem ser presas com pregos.
Pregue também o cabo menor na parte de trás, de forma fixa, pelas duas extremidades.
Já na parte dianteira, como o eixo precisa ser móvel, o cabo de vassoura é afixado somente pelo meio, com parafuso, ruela e porca.
É importante que todo o processo seja supervisionado por um adulto.

Histórico: Em Novo Hamburgo, o carrinho de lomba é confeccionado pelo avô de uma das crianças: Olmar Romanini, 80 anos. Ele era marceneiro e construiu o primeiro carrinho todo em madeira - até as rodinhas - para o filho e depois para o neto João Augusto. "Ele me deu o brinquedo quando eu era pequeno e depois fez mais um, com rolimãs, que eu e meus amigos ajustamos e pintamos juntos", diz o menino. Rosane, mãe de João e filha de Olmar, conta que o pai sempre gostou de fazer brinquedos para a família. "Quando era pequena, ganhei uma casa de bonecas construída por ele."

Referência: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6143600649967039355#editor/target=post;postID=6940935925669512436

Postado por: Gabriel Rodrigues Chedid

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